Joelho valgo, varo, recurvatum | Centro de Preservação Articular Dr. Marcio Rubin
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Dr. Marcio Luiz Librelotto Rubin (Ortopedista e traumatologista)

Joelho valgo, varo, recurvatum

Na grande maioria, as pessoas possuem joelhos com um alinhamento neutro. Isso significa que o joelho não está alinhado nem para dentro, nem para fora. Este alinhamento é ocasionado pela interação do osso do fêmur e da tíbia, que se orientam entre si. Quando traçamos uma linha imaginária do centro do quadril ao centro do tornozelo, a mesma passa normalmente no centro do joelho. Pequenas variações no alinhamento são comuns, sendo que em até 5 graus de desvio para dentro ou para fora ainda podem ser considerados com alinhamento neutro.

Nem sempre o desalinhamento é um problema, porém existem características que necessitam uma atenção. Quando o alinhamento em varo ou em valgo não é natural para o indivíduo, potencialmente causando problemas, ele é chamado de varo ou valgo patológico.
Os sinais de que um desalinhamento do joelho pode representar um problema, são:

  • Grandes desvios do alinhamento
  • Assimetria entre os joelhos
  • Dor
  • Progressão do desvio ao longo do tempo
  • Sensação de frouxidão, falseio ou instabilidade

Como é o tratamento?

Quando o alinhamento está comprometendo a saúde do menisco, existem a indicação cirúrgica. A osteotomia tibial valgizante é indicada para tratar o geno varo ou da femoral varizante para tratar o geno valgo. Essa cirurgia permite realinhas as estruturas ósseas, e assim melhor a distribuição das cargas no joelho.

Tratamento joelho varo, valgo e recurvatum

Joelho retractumJoelho retractum

O joelho retractum acontece pela hiperextensão excessiva dos joelhos (acima de 10°). Essa característica é mais comum em mulheres e quem possui histórico familiar de hiperfrouxidão ligamentar. Esta condição é desenvolvida por algumas causas.

  • Hipertrofia do Quadríceps com hipotonia do isquiotibiais
  • Lesões de dois Ligamentos e cápsula articular;
  • Alterações congênitas no alinhamento entre tíbia e fêmur;
  • Lesão de neuro motoras
  • Frouxidão do tendão poplíteo.

Para o tratamento conservador, indica-se correção dos fatores mecânicos envolvidos como alongamento do quadríceps e fortalecimento do isquiotibiais e panturrilha. Em casos mais graves, o joelho pode ter vários episódios de luxação ou subluxação.

A escolha do tratamento cirúrgico dependerá do grau em que se encontra o joelho. Principalmente em casos em que houve luxação, o método conservador se torna ineficiente sendo necessária a intervenção cirúrgica.

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